sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Paradoxal

O Governo Espanhol, à semelhança de outros, se prepara para aprovar a lei que permite o casamento entre "gays" e a adopção de crianças por estes.
Mais uma vez, não pude deixar de me sentir perplexo ao pensar nas contradições das questões em causa. O casamento é, por excelência e pela história, uma união entre homem e mulher e isto é válido para todos os povos de todas as culturas em todos os tempos. O que não percebo é porque é que os homossexuais pretendem absorver uma instituição que por natureza não é sua. Porque não criar um novo tipo de união, menos careta, menos tradicional, mais criativa, mais evoluída, mais pós moderna?(Será porque não é possível?)
Por outro lado, a adopção, ou melhor, a paternidade, é também um acto conjunto de pessoas que entre si geram um novo ser. Logo, homem e mulher educam (no geral) crianças que são o fruto do seu amor, relacionamento e intimidade. Porque será que os homossexuais lutam pelo "direito" de adoptar crianças? Será porque, em natureza, o tipo de relacionamento em que se engajam não pode produzir nenhum fruto? Será porque querem usufruir de algo que, pela lei natural, não lhes é possível atingir?

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