I'm not crazy
Recebi um email de uma amiga expressando preocupação pelo meu estado de "sufocado". Cabe, então, uma palavra de esclarecimento. A linguagem é metafórica. Jesus explicou aos seus discípulos que o "ser discípulo" implica a negar-se a si mesmo, tomar cada dia a sua cruz e segui-lo. Ora, o que é a Cruz, senão uma metáfora para a morte? O que é a morte senão a negação da vida que subsiste em nós, por outras palavras, a morte do nosso ego, da vontade própria?
Confusos?
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sexta-Feira Santa
Chegar ao Calvário não é fácil. Dor, angústia, morte do Eu, humilhação, confusão, zombaria. Não deixa de ser estranho, pelo menos para mim, que o lugar onde mais custa estar é também aquele onde estamos mais perto de ser verdadeiramente nós mesmos, ou seja, livres de todo o engano e ilusão.
Boa Páscoa.
Chegar ao Calvário não é fácil. Dor, angústia, morte do Eu, humilhação, confusão, zombaria. Não deixa de ser estranho, pelo menos para mim, que o lugar onde mais custa estar é também aquele onde estamos mais perto de ser verdadeiramente nós mesmos, ou seja, livres de todo o engano e ilusão.
Boa Páscoa.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Nada nos fará parar.
Conhecemo-nos à mesa, como devem ser travados todos os bons conhecimentos. Longe de mim, porém, imaginar que aquela presença serena que se sentava ao meu lado escondia dentro de si rios de adoração a Deus. A sua mensagem é tão simples que chega a confundir, mas não engana os que conseguem discernir no Espírito. Nele, a transcendência não é aparência, é experiência de vida, é real. Humilde, autêntico e vibrante, são adjectivos que uso para definir o meu amigo Héber. A mensagem de "Nada nos fará parar" ecoa como um chamado à acção, à luta contra o comodismo e à coragem para viver o Reino. Em particular, eu e a minha família somos-lhe muito gratos pela bênção que a sua música tem sido para nós nas lutas e nas vitórias desta vida e pelo encorajamento que nos tem dado a "não parar".
quarta-feira, 1 de abril de 2009
A Carta certa
Bento XVI tem razão: A abstinência sexual é a melhor solução para o problema da Sida e não só. Mas, a verdade é que a mensagem não passa. O Mundo há muito que deixou de se reger por bulas papais. O Sacro Império Romano é história menos para os próprios, evidentemente. Ao falar à escala mundial o Papa precisa entender que, na pós-modernidade, as verdades do Cristianismo não são adoptadas somente porque alguém diz: "Isto é assim porque sim". Vivemos num mundo de verdades relativas, onde as pessoas querem ser esclarecidas acerca da validade das propostas que lhes são apresentadas. Geralmente, ganha a que possui argumentos mais fortes. Ora, o argumento mais forte do Cristianismo não são os seus valores, mas o autor desses valores, O Senhor Jesus Cristo. E num mundo de verdades relativas, tentar ir a jogo sem o trunfo maior é derrota na certa, e isso é o que Igreja Católica mais tem feito: deixar Jesus fora do jogo. Não admira que a mensagem não passe.
Bento XVI tem razão: A abstinência sexual é a melhor solução para o problema da Sida e não só. Mas, a verdade é que a mensagem não passa. O Mundo há muito que deixou de se reger por bulas papais. O Sacro Império Romano é história menos para os próprios, evidentemente. Ao falar à escala mundial o Papa precisa entender que, na pós-modernidade, as verdades do Cristianismo não são adoptadas somente porque alguém diz: "Isto é assim porque sim". Vivemos num mundo de verdades relativas, onde as pessoas querem ser esclarecidas acerca da validade das propostas que lhes são apresentadas. Geralmente, ganha a que possui argumentos mais fortes. Ora, o argumento mais forte do Cristianismo não são os seus valores, mas o autor desses valores, O Senhor Jesus Cristo. E num mundo de verdades relativas, tentar ir a jogo sem o trunfo maior é derrota na certa, e isso é o que Igreja Católica mais tem feito: deixar Jesus fora do jogo. Não admira que a mensagem não passe.
segunda-feira, 23 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Trabalho invisível
Jesus tinha muito pouco para mostrar no fim do seu ministério terreno. Três anos intensos de ministério redundaram num traidor, onze cobardes que debandaram no momento em que mais eram precisos e uma exposição pública de humilhação, impotência e descrédito. Como as aparências podem iludir. O trabalho mais importante, mais duradouro, mais poderoso tinha sido realizado no anonimato. O fruto desse trabalho tornar-se-ia visível no tempo que Deus determinou como oportuno. Esta é a lição mais dura que tenho aprendido na minha caminhada com Ele: trabalhar nas coisas que produzem resultados no Céu e esperar o fruto terreno no tempo certo.
Jesus tinha muito pouco para mostrar no fim do seu ministério terreno. Três anos intensos de ministério redundaram num traidor, onze cobardes que debandaram no momento em que mais eram precisos e uma exposição pública de humilhação, impotência e descrédito. Como as aparências podem iludir. O trabalho mais importante, mais duradouro, mais poderoso tinha sido realizado no anonimato. O fruto desse trabalho tornar-se-ia visível no tempo que Deus determinou como oportuno. Esta é a lição mais dura que tenho aprendido na minha caminhada com Ele: trabalhar nas coisas que produzem resultados no Céu e esperar o fruto terreno no tempo certo.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Do último post
Um esclarecimento: Não estou obcecado com Satanás. Porém, tenho entendido, com custo pessoal, que uma das maiores vitórias que ele pode alcançar sobre um cristão é mantê-lo entretido com a sua própria agenda, ignorando consequentemente a agenda de Deus. Na verdade, daqui deriva outra vitória sua: a de nos fazer pensar que a nossa agenda coincide com a agenda de Deus.
Um esclarecimento: Não estou obcecado com Satanás. Porém, tenho entendido, com custo pessoal, que uma das maiores vitórias que ele pode alcançar sobre um cristão é mantê-lo entretido com a sua própria agenda, ignorando consequentemente a agenda de Deus. Na verdade, daqui deriva outra vitória sua: a de nos fazer pensar que a nossa agenda coincide com a agenda de Deus.
Oh tempo, não voltes para trás.
Durante algum tempo permiti que satanás me envolvesse na discussão acerca de modelos de Igreja. Desse tempo reconheço a vaidade que envolve toda essa "discussão". Mas, Deus não está interessado em Igreja Institucional, Emergente, ou outra qualquer. Deus está interessado que o Seu Reino seja implantado na terra. Este é o tempo.O resto do tempo é assunto de homens e de satanás!
Desde há um tempo para cá que a minha avaliação não se centra em tratados teológicos, declarações de fé, ou mesmo supostas elevações espirituais. Neste tempo, procuro homens segundo o coração de Deus! Curiosamente, tenho encontrado alguns, o que me deixa muito animado e sem tempo para trivialidades.
Durante algum tempo permiti que satanás me envolvesse na discussão acerca de modelos de Igreja. Desse tempo reconheço a vaidade que envolve toda essa "discussão". Mas, Deus não está interessado em Igreja Institucional, Emergente, ou outra qualquer. Deus está interessado que o Seu Reino seja implantado na terra. Este é o tempo.O resto do tempo é assunto de homens e de satanás!
Desde há um tempo para cá que a minha avaliação não se centra em tratados teológicos, declarações de fé, ou mesmo supostas elevações espirituais. Neste tempo, procuro homens segundo o coração de Deus! Curiosamente, tenho encontrado alguns, o que me deixa muito animado e sem tempo para trivialidades.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O efeito Zaqueu

Em O meu nome é Earl, o personagem principal é motivado pelo Karma a reparar o mal que fez a outros. Dir-se-ia que a ideia é apenas uma adaptação do que, há dois mil anos atrás, Zaqueu se dispôs a fazer depois de um intenso jantar com Cristo. Considerar e reparar os erros do passado pode e deve ser uma evidência do Espírito Santo em nós.

Em O meu nome é Earl, o personagem principal é motivado pelo Karma a reparar o mal que fez a outros. Dir-se-ia que a ideia é apenas uma adaptação do que, há dois mil anos atrás, Zaqueu se dispôs a fazer depois de um intenso jantar com Cristo. Considerar e reparar os erros do passado pode e deve ser uma evidência do Espírito Santo em nós.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
É Deus que faz TUDO
Por vezes é preciso sair dos lugares-comuns para entender o sentido pleno de uma verdade. É por isso que "The Message" por Eugene Peterson é uma versão da Bíblia obrigatória em casa de qualquer bom seguidor de Jesus, O Cristo.
"So here's what I want you to do, God helping you: Take your everyday, ordinary life—your sleeping, eating, going-to-work, and walking-around life—and place it before God as an offering. Embracing what God does for you is the best thing you can do for him. Don't become so well-adjusted to your culture that you fit into it without even thinking. Instead, fix your attention on God. You'll be changed from the inside out. Readily recognize what he wants from you, and quickly respond to it. Unlike the culture around you, always dragging you down to its level of immaturity, God brings the best out of you, develops well-formed maturity in you.
I'm speaking to you out of deep gratitude for all that God has given me, and especially as I have responsibilities in relation to you. Living then, as every one of you does, in pure grace, it's important that you not misinterpret yourselves as people who are bringing this goodness to God. No, God brings it all to you. The only accurate way to understand ourselves is by what God is and by what he does for us, not by what we are and what we do for him."*
*Romanos 12:1-3
Por vezes é preciso sair dos lugares-comuns para entender o sentido pleno de uma verdade. É por isso que "The Message" por Eugene Peterson é uma versão da Bíblia obrigatória em casa de qualquer bom seguidor de Jesus, O Cristo.
"So here's what I want you to do, God helping you: Take your everyday, ordinary life—your sleeping, eating, going-to-work, and walking-around life—and place it before God as an offering. Embracing what God does for you is the best thing you can do for him. Don't become so well-adjusted to your culture that you fit into it without even thinking. Instead, fix your attention on God. You'll be changed from the inside out. Readily recognize what he wants from you, and quickly respond to it. Unlike the culture around you, always dragging you down to its level of immaturity, God brings the best out of you, develops well-formed maturity in you.
I'm speaking to you out of deep gratitude for all that God has given me, and especially as I have responsibilities in relation to you. Living then, as every one of you does, in pure grace, it's important that you not misinterpret yourselves as people who are bringing this goodness to God. No, God brings it all to you. The only accurate way to understand ourselves is by what God is and by what he does for us, not by what we are and what we do for him."*
*Romanos 12:1-3
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
O Reino e os "Ismos"
A mensagem de Jesus era uma e uma só: Implantar o Reino de Deus na terra. Simples e fácil de entender. Mas, se assim é, porque é que temos tantos "ismos" à volta da mensagem de Jesus? Acredito que os criadores dos "ismos", assustados com a profundidade e as implicações na vida prática de tamanha simplicidade, insistiram (e insistem) em acrescentar as suas leituras pessoais/corporativas à mensagem original substituindo-a pelas suas próprias "mensagens", na maioria dos casos deturpações grosseiras do original, como uma forma de ignorar a exigência da vida no Reino. É muito mais fácil obedecer a criações humanas, do que obeceder a algo que contraria a própria natureza humana por não ter sido criado por ela, ou seja, por ser essencialmente divino. Acredito que muito do meu asco pelos "ismos" que por ai andam se deva a isso. Os ismos são criações da carne e a carne milita contra o Espírito. É tempo de deixar as obras da carne e começar a viver pela lei do Espírito, ou, como dizia um colega meu de faculdade: "Cut the crap."
A mensagem de Jesus era uma e uma só: Implantar o Reino de Deus na terra. Simples e fácil de entender. Mas, se assim é, porque é que temos tantos "ismos" à volta da mensagem de Jesus? Acredito que os criadores dos "ismos", assustados com a profundidade e as implicações na vida prática de tamanha simplicidade, insistiram (e insistem) em acrescentar as suas leituras pessoais/corporativas à mensagem original substituindo-a pelas suas próprias "mensagens", na maioria dos casos deturpações grosseiras do original, como uma forma de ignorar a exigência da vida no Reino. É muito mais fácil obedecer a criações humanas, do que obeceder a algo que contraria a própria natureza humana por não ter sido criado por ela, ou seja, por ser essencialmente divino. Acredito que muito do meu asco pelos "ismos" que por ai andam se deva a isso. Os ismos são criações da carne e a carne milita contra o Espírito. É tempo de deixar as obras da carne e começar a viver pela lei do Espírito, ou, como dizia um colega meu de faculdade: "Cut the crap."
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O meu último Natal
Já não posso mais ignorar a convicção que tem vindo a crescer em mim de que o Natal não é, nem nunca foi, uma festa cristã. A cada ano que passa os indicadores intensificam-se e mostram-me que Deus não pode estar presente no meio do neo-paganismo folclórico que nos rodeia e que se exprime por palavras, comportamentos e, principalmente, símbolos. Qualquer cristão minimamente consciente da verdade bíblica deveria sentir repulsa pela realidade presente. Como é possível participar de uma celebração que, supostamente, deveria ser por Ele, para Ele e por causa Dele, mas onde Ele não está presente?
Uma palavra de esclarecimento, porém. Não se pode confundir Natal com o nascimento de JESUS CRISTO. Esse é real e de significado profundo para os seus seguidores. Jesus é EMANUEL, O Deus que veio viver entre nós, tomar a primazia e destruir as trevas, derrotando o maligno. De forma muito "blunt" e ao estilo da regra de "três simples" concluímos que: se o paganismo é do maligno, logo Jesus não tem qualquer tipo de ligação com ele. Talvez seja essa a razão pela qual, nem Jesus (nos Evangelhos) nem os Apóstolos (nas Epístolas) se tenham alguma vez referido a algo remotamente parecido com "Natal". Se eles não ligaram a isso, porque ligaremos nós?
Já não posso mais ignorar a convicção que tem vindo a crescer em mim de que o Natal não é, nem nunca foi, uma festa cristã. A cada ano que passa os indicadores intensificam-se e mostram-me que Deus não pode estar presente no meio do neo-paganismo folclórico que nos rodeia e que se exprime por palavras, comportamentos e, principalmente, símbolos. Qualquer cristão minimamente consciente da verdade bíblica deveria sentir repulsa pela realidade presente. Como é possível participar de uma celebração que, supostamente, deveria ser por Ele, para Ele e por causa Dele, mas onde Ele não está presente?
Uma palavra de esclarecimento, porém. Não se pode confundir Natal com o nascimento de JESUS CRISTO. Esse é real e de significado profundo para os seus seguidores. Jesus é EMANUEL, O Deus que veio viver entre nós, tomar a primazia e destruir as trevas, derrotando o maligno. De forma muito "blunt" e ao estilo da regra de "três simples" concluímos que: se o paganismo é do maligno, logo Jesus não tem qualquer tipo de ligação com ele. Talvez seja essa a razão pela qual, nem Jesus (nos Evangelhos) nem os Apóstolos (nas Epístolas) se tenham alguma vez referido a algo remotamente parecido com "Natal". Se eles não ligaram a isso, porque ligaremos nós?
Mas, se ainda têm dúvidas leiam a Definição de Natal da Wikipédia:
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
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