Já não me lembrava que tinha um blogue
Tenho aprendido a respeitar e aceitar cada "época" que Deus traz à minha vida. Agora, é tempo de silêncio. Não sei o que virá depois.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Em férias
Tenho visto quem consiga, com relativa facilidade, “sacralizar” o que era novo no passado e “demonizar” o que é novo no presente, o que, admito, pode ser um exercício de alguma mestria. É fácil apropriarmo-nos, a qualquer momento, das novidades do passado e ”sacralizá-las” pelo simples facto de que elas se encontram cristalizadas no tempo. Aliás, o passado tem todo o tempo do mundo. Se formos suficientemente argutos e expeditos tornamo-nos os paladinos de um qualquer ideal de um qualquer tipo defunto. Já com as novidades do presente é mais complicado. O presente é instantâneo e havendo tanto por onde escolher, uma distracção, um minuto de atraso, significa que outros podem chegar primeiro onde queríamos ter sido nós a chegar. Sendo assim, e perdida a oportunidade para nos apropriarmos, só resta “demonizar”. Demonizar foi sempre uma forma alternativa de obter protagonismo. Nalguns casos, com bastante sucesso. Quem não tem medo de demónios?
Tenho visto quem consiga, com relativa facilidade, “sacralizar” o que era novo no passado e “demonizar” o que é novo no presente, o que, admito, pode ser um exercício de alguma mestria. É fácil apropriarmo-nos, a qualquer momento, das novidades do passado e ”sacralizá-las” pelo simples facto de que elas se encontram cristalizadas no tempo. Aliás, o passado tem todo o tempo do mundo. Se formos suficientemente argutos e expeditos tornamo-nos os paladinos de um qualquer ideal de um qualquer tipo defunto. Já com as novidades do presente é mais complicado. O presente é instantâneo e havendo tanto por onde escolher, uma distracção, um minuto de atraso, significa que outros podem chegar primeiro onde queríamos ter sido nós a chegar. Sendo assim, e perdida a oportunidade para nos apropriarmos, só resta “demonizar”. Demonizar foi sempre uma forma alternativa de obter protagonismo. Nalguns casos, com bastante sucesso. Quem não tem medo de demónios?
quinta-feira, 10 de julho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
FEBRAS! FEBRAS! FEBRAS!
Há uns vinte anos atrás prometi a mesmo que não voltaria a comer sardinhas. Depois de comer, literalmente, sardinhas até rebentar, o cheiro e o sabor característico do "peixe-santo-popular" tornaram-se, a determinada altura, insuportáveis para mim. No sábado passado quebrei a minha promessa, muito por culpa da companhia de bons amigos e da inspiração vinda da marcha de Santos-o-Velho que passava naquela hora em frente ao restaurante onde jantava. Não me lembro quantas foram, umas 3 ou 4 apenas, acompanhadas de uma saladinha de pimentos, e batatas com pele. Para surpresa da minha mulher, espantada com o meu "comeback", tudo correu às mil maravilhas até ao pousar dos talheres. Assim do nada, e para desespero meu, voltaram a náusea horrível e a incontrolável vontade de chamar o gregório. Consegui resistir porque tinha duas boas razões: a) os meus amigos pagavam o jantar e ficava mal deitar tudo pela sanita abaixo e b) a minha filha, que costuma ser repreendida quando cospe a comida, estava mesmo ao meu lado. Definitivamente, há coisas que deixamos para trás na nossa vida e que não vale mesmo a pena voltar a sentir/experimentar/tocar/viver. Sejam elas sardinhas, posturas, pensamentos, hábitos, ou relacionamentos.
Não há nada como a "sensação de vómito" para termos a certeza que algo já não cabe dentro de nós. Tomara que esta sensação não aparecesse somente com as sardinhas. Estávamos garantidos! Sardinhas, essas, nem daqui a vinte anos.
Há uns vinte anos atrás prometi a mesmo que não voltaria a comer sardinhas. Depois de comer, literalmente, sardinhas até rebentar, o cheiro e o sabor característico do "peixe-santo-popular" tornaram-se, a determinada altura, insuportáveis para mim. No sábado passado quebrei a minha promessa, muito por culpa da companhia de bons amigos e da inspiração vinda da marcha de Santos-o-Velho que passava naquela hora em frente ao restaurante onde jantava. Não me lembro quantas foram, umas 3 ou 4 apenas, acompanhadas de uma saladinha de pimentos, e batatas com pele. Para surpresa da minha mulher, espantada com o meu "comeback", tudo correu às mil maravilhas até ao pousar dos talheres. Assim do nada, e para desespero meu, voltaram a náusea horrível e a incontrolável vontade de chamar o gregório. Consegui resistir porque tinha duas boas razões: a) os meus amigos pagavam o jantar e ficava mal deitar tudo pela sanita abaixo e b) a minha filha, que costuma ser repreendida quando cospe a comida, estava mesmo ao meu lado. Definitivamente, há coisas que deixamos para trás na nossa vida e que não vale mesmo a pena voltar a sentir/experimentar/tocar/viver. Sejam elas sardinhas, posturas, pensamentos, hábitos, ou relacionamentos.
Não há nada como a "sensação de vómito" para termos a certeza que algo já não cabe dentro de nós. Tomara que esta sensação não aparecesse somente com as sardinhas. Estávamos garantidos! Sardinhas, essas, nem daqui a vinte anos.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
No fundo, isto acontece a toda a gente pelo menos uma vez na vida.
No filme "A Queda" (Original: Der Untergang, 2004), uma jovem alemã relata a sua experiência como secretária ao serviço de Adolf Hitler nos últimos dias da 2ª Guerra Mundial. A narrativa autobiográfica revela, à posteriori, uma mulher que se diz profundamente enganada e manipulada pela imagem que construira do Führer como um líder simpático, cordato, educado, sensível e patriótico. Durante todo o tempo em que viveu no "bunker" de Berlim nunca se deu conta do facínora que estava ao seu lado e dos verdadeiros horrores por ele praticados.

terça-feira, 6 de maio de 2008
Reviver o passado em Sto André.
Não há nada mais nostálgico do que regressar a lugares do nosso imaginário com um filho(a) pela mão. Hoje voltei à minha antiga Escola Secundária acompanhado da J.. Fiquei a saber que, mais dia menos dia, vai abaixo e outra surgirá no mesmo local. Apertei o coração com saudades dos colegas, dos bons amigos, das "continas", dos profs, da papelaria e até cheiros das salas e do ginásio. O que eu não dava para reviver tudo isso por um dia.
Não há nada mais nostálgico do que regressar a lugares do nosso imaginário com um filho(a) pela mão. Hoje voltei à minha antiga Escola Secundária acompanhado da J.. Fiquei a saber que, mais dia menos dia, vai abaixo e outra surgirá no mesmo local. Apertei o coração com saudades dos colegas, dos bons amigos, das "continas", dos profs, da papelaria e até cheiros das salas e do ginásio. O que eu não dava para reviver tudo isso por um dia.
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