sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Um tipo comum

As palavras de Agustina em relação a Santana L. deixaram-me animado. Não por causa do PM, mas por mim, porque me considero um tipo comum. Um dos pensamentos que mais me ocorreu ao ultrapassar a barreira dos trinta, é que não possuo nenhum "achievement" digno de nota. Não sou excelente em nada. Tenho amigos que escrevem bem, cantam bem, tocam bem, desenham bem, jogam muito bem futebol. Outros que são bons intelectuais, outros que trabalham em empresas de topo, outros ainda em programas de doutoramento, e alguns com ordenados invejáveis.
Eu, porém, dou conta da minha "normalidade". Não tenho nada de que me possa gabar ou exibir. A única coisa que fiz bem, está na barriga da minha mulher porque ela a fará muito melhor. Não digo isto por comiseração ou vitimização. É uma realidade, e o reconhecimento dela, já é, para mim, um grande avanço. Segundo Agustina, "o século XXI é das pessoas comuns". Espero ansioso o meu "big break"!

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