Convençam-me do contrário
Sempre pensei que o que deferenciava os regimes democráticos, humanitários e civilizados do Ocidente, dos países «bárbaros», amputados desses valores, era, entre outras coisas, a capacidade de exercer justiça de forma digna e imparcial.
Os recentes «linchamentos» de personalidades como Saddam Hussein e seus pares veio demonstrar o contrário. Não que Saddam não mereça o castigo porque o merece, e bem. Ao fim ao cabo parece-me que a adminstração americana, silenciosa na rua mas presente nos bastidores, acaba por condescender com a selvajaria que, por princípio, deveria condenar (ainda hoje se soube que um dos pares de Saddam, depois de executado, foi sujeito a decapitação). Estamos a aprender que no Iraque todos os gatos são pardos.
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