Fait divers
Os desafios que Deus nos coloca são sempre muito maiores do que a nossa própria capacidade para os superar. Desafios que dizemos serem de Deus, mas que se revolvem, com maior ou menor dificuldade, pelo nosso "próprio mérito" não passam de "fait divers" da nossa ambição humana. O problema é que, recorrentemente, tomamos um pelo outro. Porém, um desafio divinamente proposto é aquele no qual Deus intervém activamente como proponente, orientador e supridor. Teria o apóstolo Paulo* isto em mente quando escreveu: "porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente¨? Decerto.
* Romanos 8:36
segunda-feira, 28 de abril de 2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
...(II)
Quando entrei na blogosfera, em 2003, o reduzido universo de "bloggers" girava em torno da discussão política e intelectual. Os "links" e os comentários "provocadores" eram os instrumentos próprios que sustentavam esse paradigma.
Mas, depressa, a democratização chegou aos blogues e hoje as pessoas escrevem o que querem num espaço que se quer, meu entender, de partilha de ideias, e/ou estados de espírito ou, bem vistas as coisas, do que se entender. Hoje, raramente se "linka" e "pica" alguém, porque isso deixou de fazer sentido num espectro muito mais alargado de temáticas. É dentro deste enquadramento que me parece absolutamente inaceitável e reprovável a atitude de algumas pessoas que, a cobro do anonimato, ou de um "ressabiamento congénito, "parasitam" os blogues alheios com ironias, piadas de mau gosto, ofensas dissimuladas, provocações baratas e etc, sob o pretexto de manterem "discussões públicas". Mas quem é que disse que eu estou interessado em manter discussões públicas? Ou que sou obrigado a tal? As pessoas que se alimentam dessa postura de confrontação devem procurar quem os alimente e não falta por aí quem esteja nessa disposição. Ao fim de cinco anos confesso que já não tenho pachorra para os aturar. Por esse facto, e lamentando por aqueles que comentam com uma atitude positiva, sigo em diante sem comentários. Acreditem que é mesmo por falta de paciência.
Quando entrei na blogosfera, em 2003, o reduzido universo de "bloggers" girava em torno da discussão política e intelectual. Os "links" e os comentários "provocadores" eram os instrumentos próprios que sustentavam esse paradigma.
Mas, depressa, a democratização chegou aos blogues e hoje as pessoas escrevem o que querem num espaço que se quer, meu entender, de partilha de ideias, e/ou estados de espírito ou, bem vistas as coisas, do que se entender. Hoje, raramente se "linka" e "pica" alguém, porque isso deixou de fazer sentido num espectro muito mais alargado de temáticas. É dentro deste enquadramento que me parece absolutamente inaceitável e reprovável a atitude de algumas pessoas que, a cobro do anonimato, ou de um "ressabiamento congénito, "parasitam" os blogues alheios com ironias, piadas de mau gosto, ofensas dissimuladas, provocações baratas e etc, sob o pretexto de manterem "discussões públicas". Mas quem é que disse que eu estou interessado em manter discussões públicas? Ou que sou obrigado a tal? As pessoas que se alimentam dessa postura de confrontação devem procurar quem os alimente e não falta por aí quem esteja nessa disposição. Ao fim de cinco anos confesso que já não tenho pachorra para os aturar. Por esse facto, e lamentando por aqueles que comentam com uma atitude positiva, sigo em diante sem comentários. Acreditem que é mesmo por falta de paciência.
sábado, 12 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Perdão aos molhos.
Nunca cheguei a perceber as pessoas que pedem perdão abstractamente. Se o exercício do perdão serve algum propósito, e acredito que sirva porque é bíblico, então será o de reparar, ou tentar reparar, um erro concreto cometido no passado contra outrém. Ora, se não se consegue "concretizar" o erro, não há nada a ser perdoado. Daí que não faça muito sentido dizer: "Perdoa-me!", mas faça todo o sentido afirmar "Perdoa-me por A, ou B, especificamente."
No entanto, não deixo de perceber a insistência na primeira forma. O descargo de consciência é muito mais urgente que a purga da alma. Perdoem-me!
Nunca cheguei a perceber as pessoas que pedem perdão abstractamente. Se o exercício do perdão serve algum propósito, e acredito que sirva porque é bíblico, então será o de reparar, ou tentar reparar, um erro concreto cometido no passado contra outrém. Ora, se não se consegue "concretizar" o erro, não há nada a ser perdoado. Daí que não faça muito sentido dizer: "Perdoa-me!", mas faça todo o sentido afirmar "Perdoa-me por A, ou B, especificamente."
No entanto, não deixo de perceber a insistência na primeira forma. O descargo de consciência é muito mais urgente que a purga da alma. Perdoem-me!
quarta-feira, 9 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Regresso ao Futuro
Ananias e Safira* escolheram mal o tempo da história quando decidiram juntar-se à Igreja Cristã. É que no Século I d.C. sairam arrastados pelos pés vergados à implacável justiça divina. No Século XXI, a hipocrisia e o desejo de protaganismo que os motivara a entrar na Igreja ter-lhes-ia granjeado uma ovacionada saída em ombros.
*Actos dos Apóstolos, capítulo 5, vs 1 - 11
Ananias e Safira* escolheram mal o tempo da história quando decidiram juntar-se à Igreja Cristã. É que no Século I d.C. sairam arrastados pelos pés vergados à implacável justiça divina. No Século XXI, a hipocrisia e o desejo de protaganismo que os motivara a entrar na Igreja ter-lhes-ia granjeado uma ovacionada saída em ombros.
*Actos dos Apóstolos, capítulo 5, vs 1 - 11
quinta-feira, 3 de abril de 2008
A hipocrisia do Ocidente
Quando se atribui a uma determinada cidade a organização das Olimpíadas deve-se levar em conta se o País a que pertence essa cidade respeita os direitos humanos, os princípios democráticos e as liberdades e garantias dos cidadãos. Não só se honra os ideais dos Jogos como se evita muita paulada e muito discurso moralista incoerente.
Quando se atribui a uma determinada cidade a organização das Olimpíadas deve-se levar em conta se o País a que pertence essa cidade respeita os direitos humanos, os princípios democráticos e as liberdades e garantias dos cidadãos. Não só se honra os ideais dos Jogos como se evita muita paulada e muito discurso moralista incoerente.
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