Perdão aos molhos.
Nunca cheguei a perceber as pessoas que pedem perdão abstractamente. Se o exercício do perdão serve algum propósito, e acredito que sirva porque é bíblico, então será o de reparar, ou tentar reparar, um erro concreto cometido no passado contra outrém. Ora, se não se consegue "concretizar" o erro, não há nada a ser perdoado. Daí que não faça muito sentido dizer: "Perdoa-me!", mas faça todo o sentido afirmar "Perdoa-me por A, ou B, especificamente."
No entanto, não deixo de perceber a insistência na primeira forma. O descargo de consciência é muito mais urgente que a purga da alma. Perdoem-me!
7 comentários:
...se não se consegue "concretizar" o erro, não há nada a ser perdoado.
II César 66:6
Leia, na Bíblia (ÚNICA regra... blá, blá, blá):
Salmos 78:38,39
Mateus 9:2
Marcos 3:28
Marcos 4:12
Lucas 7:47,48
Caro Nuov,
Os seus 3 comentários revelam, ao contrário da sua identidade cobardemente ocultada, 3 interessantes coisas:
1º. É benfiquista. Escolheu um óptimo fim-de-semana para se assumir. Saudações académicas.
2º. É dos que leva os "Ananias e Safiras "de hoje aos ombros.
3º. Acusou o toque na questão perdão.
E eu, sem saber, dou 3 tiros no porta-aviões. Volte sempre!
Dum ponto de vista apartidário, esta 'conversação' entre emergentes e estabelecidos é comicamente apetitosa, mas apenas vindo da perspectiva dum crente, pois doutra forma, nem quero pensar nas consequências para os 'seekers' do mundo
Caro Nuno,
Detecto muito ódio.
O Nuno está a utilizar uma táctica de jogo muito semelhante à de Pinto da Costa, mas muito pouco condizente com a de Cristo.
- Descredibiliza quem fala para que a mensagem não seja ouvida.
Peço-lhe que desfira golpes ao que eu defendo. Não me ataque a mim.
A minha intenção não é cobarde porque não o venho atacar a si. Venho pôr em causa o que diz.
Se não percebesse a diferença, escusaria de continuar.
Mas como sei que percebe, continuo.
respondo ponto por ponto (como gostaria que tivesse feito no meu comment)
1º Como sabe se sou benfiquista? Pelo que sei, o sr Pacheco Pereira, apesar de ser portista não deixa que isso lhe tolde o pensamento.
Afinal, isto não trata de desporto. É corrupção.
Não é FCPorto. É Pinto da Costa.
Há uma diferença. Apesar de lhe poder ser angustiante percebê-la.
2º "É dos que..." -Generalização cobarde, digo eu.
Note que, para ter dito que apoio os Ananias e Safiras das nossas igrejas, o Nuno não contrapôs, nem um, dos argumentos constantes do contexto dos versículos que lhe ofereci a ler.
Se leu, responda. Não ataque.
3º Agora percebo que o que o Nuno quis com o seu post original sobre o perdão não foi a exposição de uma ideia. Mais uma vez, quis atingir alguém.
Eu saio da frente para que o Nuno possa vislumbrar melhor o Pearl Harbour do inimigo. É que o meu porta-aviões não suporta fogo-amigo.
Respeitosamente me subscrevo
Ricardo Reis
Álvaro Campos
Alberto Caeiro
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