quinta-feira, 24 de março de 2005

Descoberta

Um dos incovenientes de não se ser o primeiro pai em lado nenhum é que estamos sempre a beber das experiências dos outros. Confesso que isto me incomoda, especialmente porque não gosto de imitar ninguém; nunca foi o meu género. Daí que ao longo da nossa gravidez tenha tentado escapar àqueles esteriótipos que se atribuem ao futuro pai: "Coloca a mão na barriga", "fala com ela para te conhecer a voz" e por aí. A verdade é que estou a sentir um prazer especial em me apaixonar lentamente pela minha filha à minha maneira e no meu tempo. E muito mais do tentar chegar a ela, tenho-me dado que conta que é ela que chega até mim... e de que maneira.

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