Não precisa, não. Por isso mesmo é o Deus da Graça.
Não era incompleto sem a Criação, e, no entanto, criou. Não era Seu dever salvar o Homem, que contra Ele pecou, mas deu o Seu filho e redimiu-nos na Cruz, para a vida eterna. Não necessita de ti como líder da Igreja, e, mesmo assim, chama-te. Não carece de quem o defenda, mas ofereceu-nos uma Palavra como espada, para que defendêssemos a Verdade, e agissemos conforme o Espírito (2ªTimóteo 3:16).
E concede para si apologetas, também. Tertulianos, Agostinhos, Luteros, CS Lewises, Ravi Zacarias, etc.
No "etc" estás tu incluído, não é? Nuno, as tuas verdades "lapalicianas" não acrescentam nada. Todos sabemos isso. Já te disse que as lições de Teologia são desnecessárias. A tua militância activa na cruzada contra a IE não te levará a lado nenhum. A tua análise redutora impede qualquer tipo de conversa produtiva, uma vez que só pensas em destruir. És incapaz de reconhecer um ponto positivo sequer em algo que, eu acredito sinceramente, nos tem muito a ensinar. É evidente que num movimento tão abrangente haja quem cometa excessos. Mas, é por causa disso que deitaremos o bebé fora com a água do banho? Por exemplo: Porque citas sempre o Doug Pagitt? Porque não falas de outros bons exemplos? O Tribal Generations no Brasil, O Jesus Freaks na Alemanha? Ou o movimento de Sheffield, dentro da própria Igreja Anglicana? Há literalmente milhares de pessoas a serem salvas por formas “não convencionais de Igreja”. Estão alcançar grupos de pessoas que a Igreja Tradicional nunca alcançará e, pior, nem sequer se importa em alcançar. Podemos criticá-los por isso? Porque fogem aos nossos parâmetros? O que sabes tu sobre as motivações das pessoas da IE? Do zelo que têm pela Palavra? Dizeres que é tudo uma seita, é um pouco abusivo não te parece? Mostra que tu não queres ver o lado positivo, mas apenas aquilo que tu, porque viste vídeos a criticar no Youtube, assumiste como sendo totalmente errado. O problema da crítica “tradicional” é que o pensamento emergente veio colocar a nu os pontos fracos das lideranças acomodadas. Veio mostrar que a maioria desses líderes quer é manter o seu status quo e esconder debaixo do tapete o lixo espiritual que tem produzido, a começar pelos fracos resultados das suas políticas de missão e terminando nos escândalos éticos e morais. Não estaremos também nós rodeados de hereges? Se és uma pessoa esclarecida, com certeza não te assustará o exercício, sempre saudável, de analisar a realidade do Evangelicalismo Ocidental. Por certo chegarás à conclusão que estamos um "bocado" afastados das intenções dos nossos pais fundadores. Na verdade, o que está por detrás do pensamento "Emergente" é o desejo de alcançar para Cristo a geração Pós-Moderna. A maioria fá-lo correctamente, uma pequena minoria é radical e excessiva na sua crítica. Mas, até mesmo com esses temos muito a aprender. Com os motivos da sua insatisfação, com a desilusão com o status quo, etc. Era uma boa oportunidade para crescer e emendar a mão. É evidente que na “encarnação” do Evangelho corre-se sempre o risco da “diluição” na cultura que se quer alcançar e isso faz parte da equação. Daquilo que eu conheço, a maioria das pessoas envolvidas está consciente desse risco. Mas olha, se prestarmos atenção às nossas queridas congregações cristãs “puras” o que temos senão uma maioria de pessoas totalmente diluídas na sociedade de consumo? Que dão o mínimo à Igreja, que consomem eventos, que não se sacrificam minimamente pela salvação de ninguém? Os chamados “aquecedores de bancos ao domingo”. Deve haver uns poucos na tua. Bem vistas as coisas, quem está pior? Quem é mais herege? Quem precisa mais da intervenção dos apologetas? Tens razão: C.S. Lewis para cima deles todos e, já agora, um pouco mais de Cristo também. Uma última nota pessoal: Se tivesses lido alguma coisa neste blogue, ias perceber que eu nunca disse que era da Igreja Emergente, até defendo que não existem Igrejas Emergentes mas pensamento Emergente. A tua purga terá que passar por católicos, baptistas, anglicanos, presbiterianos, metodistas e por aí. Confesso que me identifico com a maioria do pensamento Emergente no que diz respeito à forma como se exerce liderança, como se estruturam as igrejas, como se olha para missões, para o uso das finanças, para a vida comunitária para citar apenas alguns aspectos. Se há quem considere as suas estruturas, ritos e liturgias vacas sagradas intocáveis, eu, pelo meu lado, considero que, podendo a perseguição e uma sociedade adversa tirar-me isso tudo, devemos sacralizar a presença do Espírito Santo em nós, a formação de um carácter provado pela experiência e vivência da Palavra e uma preocupação genuína por aqueles que nos rodeiam e ainda não conhecem Jesus Cristo. Isso sim, deveria ser intocável. P.S. Fica aqui o excerto de um email que me foi enviado após eu ter dado um seminário sobre Igreja Emergente no Congresso Máquina de Sonhos. É disto que devemos andar à procura caro Nuno.
«Fui ao teu seminário na Máquina e gostei mesmo muito! Epá…eu sempre tive uma grande vontade de ir em frente com Deus, mas nos últimos meses tenho sentido mesmo vontade de abusar! E realmente aproximei-me mais desse objectivo. Mas, desde a Máquina, depois de ouvir o Kovoor e a ti e às pessoas comecei a rebentar de vontade de querer agradar a Deus, dar tudo para ter um relacionamento espectacular com Deus, ter uma leitura e estudo diária da Bíblia, e esforçar-me mesmo ao máximo para fazer tudo o que Deus quer! Mesmo que tenha que custar a vida... Queria pedir-te que me aconselhes para eu poder pôr este objectivo em prática.»
Ensina-me a sabedoria que devia ficar à margem desta discussão, visto que daqui não virá nenhum proveito, mas enfim...
Fonseca, não te parece irónico estares a mencionar "igrejas emergentes" que pelo próprio institucionalismo existente nelas mesmas se contradizem? Como é que uma igreja insitucional se pode denominar emergente, quando o movimento emergente é um abandono do institucionalismo? (Atenção que não disse que é contra o institucionalismo, porque a verdadeira igreja emergente não é um ataque a ninguém).
A igreja emergente é um termo semelhante ao termo reforma. Não há unidade teológica, como não havia entre os diferentes movimentos reformadores. Pegar, por exemplo, em Zwingi, e generalizar para todo o movimento reformador, é um erro grasso. É verdade que existe um tema principal para o movimento emergente, como havia para a reforma protestante (a salvação pela graça). E esse tema é: a igreja como agente missiológico na terra, livre de instituição e hierarquias, um organismo vivo cuja cabeça é Jesus, e onde a vida cristã é uma vida de comunidade e de compartilhamento.
Se hipotéticamente, a igreja emergente se trata de uma reforma da igreja, como a reforma de Lutero, então é natural que os líderes das igrejas actuais a critiquem, como o fizeram os líderes católicos no tempo de Lutero. Se criticar o que está mal e fazer algo novo é errado, então porque não voltarmos todos às nossas origens católicas?
No fim das contas, são sábias as palavras: "Por isso o que vos aconselho é que deixem estes homens em paz. Se o que ensinam e fazem é só deles, em breve desaparecerão. Mas, se for obra de Deus, não poderão impedi-los, não vá acontecer vocês acabarem por lutar contra o próprio Deus." (Actos 5:38-39)
5 comentários:
Não precisa, não. Por isso mesmo é o Deus da Graça.
Não era incompleto sem a Criação, e, no entanto, criou. Não era Seu dever salvar o Homem, que contra Ele pecou, mas deu o Seu filho e redimiu-nos na Cruz, para a vida eterna. Não necessita de ti como líder da Igreja, e, mesmo assim, chama-te. Não carece de quem o defenda, mas ofereceu-nos uma Palavra como espada, para que defendêssemos a Verdade, e agissemos conforme o Espírito (2ªTimóteo 3:16).
E concede para si apologetas, também. Tertulianos, Agostinhos, Luteros, CS Lewises, Ravi Zacarias, etc.
Glória ao Senhor por isso.
Paz.
No "etc" estás tu incluído, não é?
Nuno, as tuas verdades "lapalicianas" não acrescentam nada. Todos sabemos isso. Já te disse que as lições de Teologia são desnecessárias. A tua militância activa na cruzada contra a IE não te levará a lado nenhum. A tua análise redutora impede qualquer tipo de conversa produtiva, uma vez que só pensas em destruir. És incapaz de reconhecer um ponto positivo sequer em algo que, eu acredito sinceramente, nos tem muito a ensinar. É evidente que num movimento tão abrangente haja quem cometa excessos. Mas, é por causa disso que deitaremos o bebé fora com a água do banho? Por exemplo: Porque citas sempre o Doug Pagitt? Porque não falas de outros bons exemplos? O Tribal Generations no Brasil, O Jesus Freaks na Alemanha? Ou o movimento de Sheffield, dentro da própria Igreja Anglicana?
Há literalmente milhares de pessoas a serem salvas por formas “não convencionais de Igreja”. Estão alcançar grupos de pessoas que a Igreja Tradicional nunca alcançará e, pior, nem sequer se importa em alcançar. Podemos criticá-los por isso? Porque fogem aos nossos parâmetros? O que sabes tu sobre as motivações das pessoas da IE? Do zelo que têm pela Palavra? Dizeres que é tudo uma seita, é um pouco abusivo não te parece? Mostra que tu não queres ver o lado positivo, mas apenas aquilo que tu, porque viste vídeos a criticar no Youtube, assumiste como sendo totalmente errado. O problema da crítica “tradicional” é que o pensamento emergente veio colocar a nu os pontos fracos das lideranças acomodadas. Veio mostrar que a maioria desses líderes quer é manter o seu status quo e esconder debaixo do tapete o lixo espiritual que tem produzido, a começar pelos fracos resultados das suas políticas de missão e terminando nos escândalos éticos e morais. Não estaremos também nós rodeados de hereges?
Se és uma pessoa esclarecida, com certeza não te assustará o exercício, sempre saudável, de analisar a realidade do Evangelicalismo Ocidental. Por certo chegarás à conclusão que estamos um "bocado" afastados das intenções dos nossos pais fundadores.
Na verdade, o que está por detrás do pensamento "Emergente" é o desejo de alcançar para Cristo a geração Pós-Moderna. A maioria fá-lo correctamente, uma pequena minoria é radical e excessiva na sua crítica. Mas, até mesmo com esses temos muito a aprender. Com os motivos da sua insatisfação, com a desilusão com o status quo, etc. Era uma boa oportunidade para crescer e emendar a mão.
É evidente que na “encarnação” do Evangelho corre-se sempre o risco da “diluição” na cultura que se quer alcançar e isso faz parte da equação. Daquilo que eu conheço, a maioria das pessoas envolvidas está consciente desse risco. Mas olha, se prestarmos atenção às nossas queridas congregações cristãs “puras” o que temos senão uma maioria de pessoas totalmente diluídas na sociedade de consumo? Que dão o mínimo à Igreja, que consomem eventos, que não se sacrificam minimamente pela salvação de ninguém? Os chamados “aquecedores de bancos ao domingo”. Deve haver uns poucos na tua. Bem vistas as coisas, quem está pior? Quem é mais herege? Quem precisa mais da intervenção dos apologetas? Tens razão: C.S. Lewis para cima deles todos e, já agora, um pouco mais de Cristo também.
Uma última nota pessoal: Se tivesses lido alguma coisa neste blogue, ias perceber que eu nunca disse que era da Igreja Emergente, até defendo que não existem Igrejas Emergentes mas pensamento Emergente. A tua purga terá que passar por católicos, baptistas, anglicanos, presbiterianos, metodistas e por aí. Confesso que me identifico com a maioria do pensamento Emergente no que diz respeito à forma como se exerce liderança, como se estruturam as igrejas, como se olha para missões, para o uso das finanças, para a vida comunitária para citar apenas alguns aspectos. Se há quem considere as suas estruturas, ritos e liturgias vacas sagradas intocáveis, eu, pelo meu lado, considero que, podendo a perseguição e uma sociedade adversa tirar-me isso tudo, devemos sacralizar a presença do Espírito Santo em nós, a formação de um carácter provado pela experiência e vivência da Palavra e uma preocupação genuína por aqueles que nos rodeiam e ainda não conhecem Jesus Cristo. Isso sim, deveria ser intocável.
P.S. Fica aqui o excerto de um email que me foi enviado após eu ter dado um seminário sobre Igreja Emergente no Congresso Máquina de Sonhos. É disto que devemos andar à procura caro Nuno.
«Fui ao teu seminário na Máquina e gostei mesmo muito! Epá…eu sempre tive uma grande vontade de ir em frente com Deus, mas nos últimos meses tenho sentido mesmo vontade de abusar! E realmente aproximei-me mais desse objectivo.
Mas, desde a Máquina, depois de ouvir o Kovoor e a ti e às pessoas comecei a rebentar de vontade de querer agradar a Deus, dar tudo para ter um relacionamento espectacular com Deus, ter uma leitura e estudo diária da Bíblia, e esforçar-me mesmo ao máximo para fazer tudo o que Deus quer! Mesmo que tenha que custar a vida...
Queria pedir-te que me aconselhes para eu poder pôr este objectivo em prática.»
Ensina-me a sabedoria que devia ficar à margem desta discussão, visto que daqui não virá nenhum proveito, mas enfim...
Fonseca, não te parece irónico estares a mencionar "igrejas emergentes" que pelo próprio institucionalismo existente nelas mesmas se contradizem? Como é que uma igreja insitucional se pode denominar emergente, quando o movimento emergente é um abandono do institucionalismo? (Atenção que não disse que é contra o institucionalismo, porque a verdadeira igreja emergente não é um ataque a ninguém).
A igreja emergente é um termo semelhante ao termo reforma. Não há unidade teológica, como não havia entre os diferentes movimentos reformadores. Pegar, por exemplo, em Zwingi, e generalizar para todo o movimento reformador, é um erro grasso. É verdade que existe um tema principal para o movimento emergente, como havia para a reforma protestante (a salvação pela graça). E esse tema é: a igreja como agente missiológico na terra, livre de instituição e hierarquias, um organismo vivo cuja cabeça é Jesus, e onde a vida cristã é uma vida de comunidade e de compartilhamento.
Se hipotéticamente, a igreja emergente se trata de uma reforma da igreja, como a reforma de Lutero, então é natural que os líderes das igrejas actuais a critiquem, como o fizeram os líderes católicos no tempo de Lutero. Se criticar o que está mal e fazer algo novo é errado, então porque não voltarmos todos às nossas origens católicas?
No fim das contas, são sábias as palavras: "Por isso o que vos aconselho é que deixem estes homens em paz. Se o que ensinam e fazem é só deles, em breve desaparecerão. Mas, se for obra de Deus, não poderão impedi-los, não vá acontecer vocês acabarem por lutar contra o próprio Deus." (Actos 5:38-39)
Assim diz o Senhor, assim que seja. Amem
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