quinta-feira, 13 de março de 2008

O meu cota é o maior

Tenho chegado à conclusão que na minha família o melhor da vida vem com o passar dos anos. Isto conforta-me porque aos 33 ainda não consegui nada de significativo de que me possa orgulhar. Digamos que esta espécie de "late achievements" me faz pensar que o melhor de mim ainda está por vir. Senão vejamos: A minha mãe, toda a vida funcionária pública, de repente, decide fazer o 10º ano à noite e acaba licenciada em Sociologia depois de alguns anos e já na casa dos 50. O meu pai, depois de uma vida inteira a ser escravo do trabalho, finalmente, está a descobrir tempo para ele mesmo e para trazer ao de cima talentos guardados no baú. Este domingo assisti, orgulhosamente, ao recital do Coral da Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela onde o meu "cota" canta como baixo. As promessas de cantor de chuveiro foram cabalmente cumpridas. Fica aqui um pequeno aperitivo para se deliciarem. O meu pai é o moreno charmoso no meio.


1 comentário:

Portucale disse...

Só posso dar os parabéns aos teus pais por terem apostado na sua felicidade! Parar é morrer!