O Tsunami de Amor
Na sexta-feira voltámos à estrada. Desta vez, apenas o Ita e eu. O Raíldo, com quem haviamos estado na primeira semana e é um verdadeiro ¨loco¨ pelo Evangelho, decidiu levar-nos até duas cidades a cerca de 80 km daqui, Conselheiro Lafaiette e Ouro Branco. O objectivo era conhecer mais uma parte da Igreja e sair para proclamar o Evangelho na Praça Central de Ouro Branco. É incrível a facilidade em abordar alguém na rua aqui no Brasil. Fiquei impressionado ao ver dois adolescentes, de 11 e 12 anos, partilhar a Palavra com um homem que estava sentado num banco. A Igreja encoraja os discipulos a sairem para a rua com o propósito de partilhar o Evangelho. E, de facto, eles saem. Nem sempre as pessoas estão receptivas, mas existem muitas histórias de pessoas alcançadas por este meio. As mentes europeias têm alguma dificuldade em lidar com esta abordagem a ¨sangue frio¨ mas, a realidade é que ela produz resultados tanto no que ouve, ao lhe ser revelada a verdade, como no que fala, porque testemunha da Vida que há nele.
No sábado, pela manhã, saímos para Ouro Preto, uma das cidades ex-libris de Minas Gerais. O centro histórico desta cidade levou-me de volta a Portugal por umas horas, tal é a força da presença portuguesa ali, principalmente na arquitectura. Tenho notado uma linha comum em todas as cidades de influência portuguesa por onde tenho passado: Idolatria acentuada em conjugação com a Maçonaria. Confesso-vos a minha tristeza ao perceber que para além de saqueadores e escravizadores também fomos corruptores da Verdade.
Hoje, fomos a mais um Encontro Geral da Igreja. Foi tempo de despedida e de recordar os bons, melhor, excelentes momentos que Deus nos proporcionou aqui. Para além de tudo o que levamos daqui no que diz respeito a Deus, à Sua obra e à Igreja, levamos na bagagem o Amor, muito Amor. Na verdade, desde o primeiro dia que fomos atingidos por um verdadeiro tsunami de cuidado, carinho, preocupação, oração e serviço. Tal reprodução do carácter de Cristo teria sido suficiente para transfomar as nossas vidas. E transformou.
Contamos as horas e os minutos para regressar a casa mas, o sentimento é contraditório. Pelo que acabei de escrever e por aquilo que nos espera em casa. Alguém quer algo do Brasil?
5 comentários:
eu quero o Brasil na mala, dá para trazer? ass rafa
Não, é grande demais!!!
Na quinta-feira chega um tsunami a Portugal! É passar à igreja e aplicar tudo isso. :)
(Pa-ço-qui-nha! Pa-ço-qui-nha! Pa-ço-qui-nha!)
Paçoquinha??? Até parece a Lucinha hahahaha... paçoquinha rima com lucinha lol... Não quero nada do Brasil mano! As recordações vieram ao de cima ao detalhar cenas da viagem, como se diz; viajei na maionese... O tempo é uma cena mesmo estranha e também doida, não volta mesmo! Abraço e espero estarmos juntos para partilhares pessoalmente! Hasta. Jr.
É verdade Júnior, o tempo não volta atrás mano. Certamente estaremos juntos para partilhar o que Deus fez aqui. Um fds no Algarve?
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